SENHOR BOM JESUS DE NAZARÉ
PADROEIRO DO MUNICÍPIO DE PALHOÇA/SC
ARTE, HISTÓRIA E DEVOÇÃO

Autor: Manoel Scheimann da Silva

 

 

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................................................... PREFÁCIO................................................................................................................................................................................
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................................

CAPÍTULO I

VISIBILIDADE ARTÍSTICA DA IMAGEM DO SENHOR BOM JESUS DE NAZARÉ

Arte ............................................................................................................................................................................................

CAPÍTULO II

VISIBILIDADE HISTÓRICA DA IMAGEM DO SENHOR BOM JESUS DE NAZARÉ

História ....................................................................................................................................................................................

CAPÍTULO III

VISIBILIDADE DA FÉ AO SENHOR BOM JESUS DE NAZARÉ

Devoção ...................................................................................................................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................................................
FONTES E BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................................
ANEXOS....................................................................................................................................................................................

 

APRESENTAÇÃO

Na escola de Jesus de Nazaré

            

            Há dois mil anos, percorrendo as estradas da Palestina, Jesus apresentou-se: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6); fez uma proposta: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mt 11,29); e lançou um convite: “Vinde a mim vós que estais aflitos e sobrecarregados, porque eu vos aliviarei” (Jo 11,28). Quis, dessa maneira, ter a seu lado um grupo de discípulos que vivesse os valores que ele próprio vivia e, transformados em apóstolos, fossem capazes de “ir pelo mundo todo”. Esse seu trabalho constituiu-se numa verdadeira escola, que bem poderia receber o nome de “Escola de Jesus de Nazaré”. 

Hoje, essa Escola está sob a responsabilidade da Igreja. É sua missão, pois, iluminar a vida das pessoas de cada época e lugar. Deve ajudá-las a encontrar razões para viver e lutar, para renovar sua esperança e enfrentar as dificuldades de cada dia. É chamada a fazer com elas o que Jesus fez com seus contemporâneos – repetição, por sua vez, do que seu Pai fez com o povo de Israel: atraiu-o com amor, tomou-o nos braços e ensinou-o a caminhar (cf. Os 11,1-9). Aqueles que entram na Escola de Nazaré sentem-se chamados a expressar em sua vida as manifestações de amor vividas por seu Mestre: acolhida, misericórdia, compreensão, perdão, paciência, bondade, afabilidade etc.

            SENHOR BOM JESUS DE NAZARÉ – Padroeiro do Município de Palhoça – Arte, História e Devoção, de Manoel Scheimann da Silva, tem como ponto de partida pesquisas a respeito da chegada, 134 anos atrás, da imagem do padroeiro de Palhoça. Este trabalho quer mostrar que há toda uma espiritualidade envolvendo essa devoção. Uma espiritualidade que vai ao cerne do Evangelho e concentra-se no essencial. Uma espiritualidade que foi magistralmente resumida pelo evangelista Mateus ao iniciar a descrição do Sermão da Montanha: “Vendo as multidões, Jesus subiu à montanha e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, e ele começou a ensinar: Bem-aventurados os pobres... os que choram..., os mansos..., os que têm fome..., os misericordiosos..., os puros de coração...” (Mt 5,1-8). Bem-aventurada é uma Paróquia que tem como padroeiro o Senhor Bom Jesus de Nazaré; bem-aventurado é um município que o tem como seu patrono; bem-aventurada é uma Arquidiocese como a nossa, que tem histórias tão interessantes para contar.

 

  Florianópolis, 03 de maio de 2006,
85° aniversário de criação da Paróquia Senhor
Bom Jesus de Nazaré, de Palhoça - SC.

 

  Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de Florianópolis

 

 PREFÁCIO

O crescimento do município de Palhoça deve-se ao processo de povoamento da região, desencadeado a partir do século XVIII. A nova população, que se estabelecia na região, trazia consigo, além de outros aspectos culturais, a religiosidade que herdara de seus antepassados, por isso, movimentaram suas atividades, também, ao redor do cultivo dessa dimensão em que predominava o catolicismo romano. De tal forma que, entre os anos de 1863 e 1864, podia-se constatar uma concretização dessa religiosidade, através da construção da primeira capela da região (hoje Capela Nossa Senhora do Parto). Essa capela adquiriu importância, também, por ser a que primeiro abrigou a imagem do Senhor Bom Jesus de Nazaré, até 26 de dezembro de 1883, vinda de Portugal em 1872.Palhoça muito cedo foi elevada à categoria de freguesia, ou seja, paróquia independente, a 08 de novembro de 1882. Não obstante, somente foi instalada, de fato, na década de 1920. Após várias solicitações enviadas pela população palhocense às autoridades eclesiásticas constituídas, em 03 de maio de 1921, Dom Joaquim Domingues de Oliveira, então bispo diocesano de Florianópolis, assinou o Decreto N. 05 criando oficialmente a Paróquia Senhor Bom Jesus de Nazaré, de Palhoça. Neste ano de 2006, a Paróquia comemora o seu 85º aniversário de criação e o 134º da chegada da veneranda imagem; mas, desde então, a visibilidade do Padroeiro se estende para além das fronteiras paroquiais – tornou-se o Padroeiro do Município de Palhoça.  A histórica imagem do Padroeiro, talhada em madeira em tamanho natural, pelo escultor Antônio Couceiro, apresenta a postura de Jesus pregando, anunciando o Reino de Deus. Com seus braços estendidos, está a abençoar seus fiéis e, em especial, a população palhocense; com o dedo indicador da mão direita, está apontando o caminho a seguir.Seria louvável o povo de Palhoça conhecer e identificar-se mais com o seu padroeiro. Sua história, devoção e arte são riquíssimas e se constituem num grande patrimônio de todos os palhocenses. Entretanto, por vezes, observa-se que alguns paroquianos devotos do Senhor Bom Jesus, na data de sua comemoração, partem em romaria para outras cidades a fim de manifestarem sua fé; não obstante, munícipes, por vezes até ocupando cargos relevantes, tentam suprimir o feriado municipal de 06 de agosto, demonstrando ignorar a importância histórica e devocional no desenvolvimento do município. Por que não valorizar o que é nosso?Em nome da Paróquia, parabenizo Manoel Scheimann da Silva por seu trabalho de pesquisa histórica sobre o Padroeiro de Palhoça e saliento a aguerrida vontade que ele manifesta em auxiliar o palhocense a reconhecer e apaixonar-se mais pelo Senhor Bom Jesus de Nazaré.

 

Palhoça, 18 de julho de 2006
Pe. Francisco Rohling
Pároco da Paróquia Senhor Bom Jesus de Nazaré
Palhoça – SC

 

 

INTRODUÇÃO                A imagem do Senhor Bom Jesus de Nazaré, que representa o padroeiro do município de Palhoça, nos chamou a atenção desde nossa mais tenra idade. Antes, como objeto de veneração, agora, também como objeto de estudo. Seu imponente porte e sua serena e firme expressão cativaram nossa simpatia e aguçaram nossa curiosidade sobre a sua arte, história e devoção. O tempo, no decorrer do qual éramos testemunhas de uma grande movimentação religiosa em torno ao Senhor Bom Jesus, incrementou ainda mais aquela curiosidade. Durante o período em que cursávamos a graduação em história, na Universidade do Estado de Santa Catarina, entre os diversos trabalhos acadêmicos, para nossa alegria, constantemente encontrávamos interessantes escritos sobre episódios históricos que envolviam a imagem do referido padroeiro. Como se não bastassem essas motivações para nos lançarmos no estudo da história da imagem do Senhor Bom Jesus, no ano 2000, localizamos um livro inédito do célebre historiador palhocense José Lupércio Lopes. Trata-se da obra intitulada: “Palhoça e sua Vida Religiosa”, concluída em 1948. Dela, só tínhamos uma vaga referência da revista “O Litoral”[1], obtida através de uma entrevista do autor ao advogado, jornalista, escritor e posteriormente Presidente da Academia Catarinense de Letras, Doutor Pascoal Apóstolo Pítsika. Na ocasião, ao falar da referida obra, dizia que ela estava no prelo. Apesar disso, a mesma continua inédita até hoje. Nela, além de um interessante panorama sobre a questão religiosa, especialmente do catolicismo, em Palhoça, aparecem algumas notas, de primoroso valor histórico, sobre a chegada, a devoção e a arte da imagem que representa Jesus de Nazaré na ação de pregar. Como autor da imagem, a qual chegou a Palhoça em 1872, por encomenda de Maria Jesuína de Souza Lobo (Maricota Lobo), Lupércio cita Antônio Couceiro.

Passados seis anos do valioso achado, juntando essas informações a novas pesquisas históricas – realizadas no Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, na capital desse Estado; no Centro de Memória da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, em Florianópolis, Santa Catarina; Arquivo Histórico-Ecleciástico de Santa Catarina, Florianópolis; na Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina, Florianópolis; no Arquivo da Paróquia de São José, município de São José, Santa Catarina; no Arquivo da Paróquia Senhor Bom Jesus de Nazaré, na cidade de Palhoça, Santa Catarina; e em diversas entrevistas – apresentamos ao município de Palhoça, como resultado desse trabalho, a presente publicação: Senhor Bom Jesus de Nazaré – Padroeiro do Município de Palhoça – Arte, História e Devoção. De linguagem simples e estilo direto, o presente livro não pretende ser de natureza meramente teórica nem aspira esgotar a história da imagem do Senhor Bom Jesus de Nazaré, mas, sim, quer ser um primeiro estudo, suscetível de complementação e cujas inferências podem ser discutidas. Lamentamos a inacessibilidade ao conteúdo do primeiro Livro do Tombo da Paróquia de Palhoça (1921-1956), atingido que foi por um incêndio ocorrido em 1º de maio de 1988[1-a]. Também tivemos dificuldades em localizar informações detalhadas sobre a existência e destino dos resplendores da imagem do Senhor Bom Jesus de Nazaré – um dos quais foi objeto de roubo no final da década de 1970 – bem como sobre a aquisição de duas novas imagens do padroeiro, uma em 1949 e outra em 1996. Portanto, nossas pesquisas precisarão continuar...

Para melhor compreensão do conteúdo da presente publicação, ela foi dividida em três capítulos distintos:O primeiro capítulo, VISIBILIDADE ARTÍSTICA DA IMAGEM DO SENHOR BOM JESUS DE NAZARÉ – Arte, contém uma discussão a respeito da arte sacra, a simbologia e os atributos presentes na imagem do Senhor Bom Jesus de Nazaré. Destacamos também a figura do escultor portuense Antônio Couceiro, autor da imagem, apresentando sua biografia e mostrando um dos estudos mais completos sobre ele até agora reunidos numa só publicação. O segundo capítulo, VISIBILIDADE HISTÓRICA DA IMAGEM DO SENHOR BOM JESUS DE NAZARÉ – História, traz um detalhado levantamento histórico sobre o padroeiro Senhor Bom Jesus de Nazaré e a sua entronização em Palhoça, no ano de 1872, bem como a elevação de sua capela à condição de sede da paróquia em 1921. Reúne, ainda, vários textos sobre o Padroeiro, até então fragmentados em publicações ou inéditos, transformando-se numa importante referência para trabalhos futuros acerca do tema e da história do município.

No terceiro capítulo, VISIBILIDADE DA FÉ AO SENHOR BOM JESUS DE NAZARÉ – Devoção, destacamos elementos que manifestam e que dão visibilidade à grande fé dos paroquianos, a iconografia que diferencia em muito da maioria das representações do Bom Jesus, veneradas em muitas igrejas espalhadas pelo Brasil e por Portugal, geralmente com atributos que lembram a paixão e a morte de Cristo[2]. A comemoração do Senhor Bom Jesus “de Nazaré” da Palhoça não integra o ciclo litúrgico do Bom Jesus da tradição popular brasileira. Ele é o Bom Jesus, mas o “de Nazaré”, pregador e não o sofredor, venerado em diversos santuários brasileiros. A imagem do Senhor Bom Jesus de Nazaré, de Palhoça, é de grande originalidade no contexto da religiosidade popular: tudo indica expressar uma mudança na Cristologia, com a influência do Concílio Vaticano I (1869-1870), através do processo de romanização[3]: o Cristo que ensina, vitorioso, superando, deste modo, a tradição medieval dos “Cristos” sofredores representados pelo catolicismo popular[4]. O Senhor Bom Jesus de Nazaré representa o Cristo pregador, o que mostra o caminho do Reino de Deus, o Cristo das Bem-aventuranças, que traz a Boa Nova. Em Portugal, especialmente em Braga e em Matosinhos, regiões Entre-Douro e Minho, são veneradas imagens do Senhor Bom Jesus, com destaque para a representação iconográfica de Cristo crucificado. E foi também nessa região que surgiu a devoção ao Senhor Bom Jesus “Ecce homo”, ou o Senhor da Cana Verde, ligada à Santa Casa de Misericórdia de Braga, cuja instituição deve-se à Rainha Dona Leonor de Lencastre (1458-1525), mulher de D. João II (1455-1495). A instituição de diversas Casas de Misericórdias cresceu rapidamente  e se espalhou pelo reino português. E junto com ela se instituiu e propagou a devoção ao Senhor Bom Jesus “Ecce homo”. Em Braga a Santa Casa de Misericórdia teria sido fundada no início do século XVI. De Portugal a devoção ao “Ecce homo” teria sido transplantada no Brasil, manifestando-se, ao que se sabe, pela primeira vez, em 1647 em Iguape, litoral do Estado de São Paulo. E, de lá, para outras regiões brasileiras em especial para o litoral catarinense influenciando, inclusive, a devoção ao Senhor Bom Jesus de Nazaré, em Palhoça.

Para melhor ordenar o conteúdo dos capítulos desse livro, optamos por inserir notas de fim em detrimento das notas de rodapé, as quais, muitas vezes, além de trazer importante conteúdo explicativo, apontam fontes arquivais e bibliográficas para quem deseja se aprofundar nos respectivos temas.

            Finalizamos o livro, após uma relação de depoimentos, com alguns anexos como: o escultor Antônio Couceiro, sugestão de liturgia para missa devocional em honra ao padroeiro Senhor Bom Jesus de Nazaré, cantos, tabelas demonstrativas, fotografias e textos pertinentes que contêm informações histórico-religiosas até então dispersas e desconhecidas da maioria dos paroquianos. Essas informações enriquecem, sobremaneira, o conteúdo desta publicação e poderão abrir caminhos para novas pesquisas e debates acerca do tema.

            O presente trabalho quer ser, também, uma homenagem para marcar o 85º aniversário de fundação da Paróquia Centro da cidade de Palhoça, que tem como patrono o mesmo orago de todo o município palhocense: o Senhor Bom Jesus de Nazaré. 


            Boa leitura!

  Palhoça, 06 de agosto de 2006.
Dia dedicado ao Senhor Bom Jesus de Nazaré 

 

Manoel Scheimann da Silva

NOTAS DE FIM

1 - Revista Litoral. Florianópolis, Ano I, Nº 2, janeiro de 1959, pp. 57-9.


1-A -
Cf. Livro do Tombo da Paróquia Senhor Bom Jesus de Nazaré, de Palhoça-SC, (1956-1990), p. 158v. APP.


2 -
Cônego Carlos Antônio da Silva, da Basílica Senhor Bom Jesus, de Tremembé – São Paulo, em um artigo inédito intitulado “A Devoção ao Senhor Bom Jesus”, afirma que “a devoção a nosso Senhor Jesus Cristo, invocado como ‘Bom Jesus’, são bastante antigas. O título aplicava-se, originariamente, às imagens do Senhor crucificado, como o célebre ‘Bom Jesus de Matozinhos' em Portugal. Em 1647, a imagem de Jesus flagelado e coroado de espinhos, encontrada na praia do Una, em Iguape, Sul do Estado de São Paulo, recebeu também essa bela denominação. Iniciou-se, assim, grande culto ao Bom Jesus, retratado na cena em que Pilatos o apresentou ao povo coberto com o manto de púrpura, amarrado, coroado de espinhos e ferido pelos golpes de chicote: ‘Eis o homem!’ (Jo 19, 5). De Iguape, o culto espalhou-se, seguindo a rota dos bandeirantes, dando origem a outros santuários famosos, como o de Tremembé (1663), de Bom Jesus dos Perdões (1705) e de Pirapora do Bom Jesus (1725), além de inúmeras paróquias e comunidades que representam o Bom Jesus de mesma maneira. (...). Existem diferentes invocações e representações do ‘Senhor Bom Jesus’, nas 202 paróquias a Ele dedicadas no Brasil. Devido à influência portuguesa, o título parece que se aplicava originalmente à imagem de Jesus Crucificado. O Santuário do Bom Jesus da Lapa (Bahia), construído por um português numa gruta (lapa), representa-o crucificado. Também o famoso ‘Bom Jesus de Matosinhos’, de Portugal, que tem muitas igrejas no Brasil, representa o Bom Jesus na cruz. Em Congonhas, na Basílica do Bom Jesus de Matosinhos (que conserva as esculturas do Aleijadinho), a imagem do Bom Jesus corresponde àquela que conhecemos como ‘Senhor Morto’. Em Iguape, a imagem conhecida na Europa como ‘Divino Ecce homo’ (= “eis o homem”, palavras de Pilatos apresentando Jesus) ou ‘Senhor da Cana verde’ foi chamada de ‘Bom Jesus’, e a representação se difundiu rapidamente, tornando-se a mais conhecida. Existem, porém, outras variantes, como o Bom Jesus da Coluna (atado à coluna da flagelação), o Bom Jesus da Pedra fria (ou da Paciência), que é representado sentado. Muito conhecida e presente na maioria das Paróquias é a imagem do Bom Jesus dos Passos, levando a cruz. E há outras menos conhecidas como Bom Jesus do Horto, Bom Jesus dos Aflitos (ou dos Pobres aflitos, com uma pequena variação no manto, que cai de um ombro), Bom Jesus da Boa Morte, da Boa Sentença, etc. todas estas imagens têm em comum o fato de representarem o Bom Jesus nos diversos momentos de seus sofrimentos e paixão, o que tornou-se a tradição mais comum. Fogem dessa regra apenas algumas igrejas, como a do Bom Jesus de Nazaré, que representa o Bom Jesus pregando o Evangelho; o Bom Jesus Eucarístico Aparecido (em Souza, na Paraíba), onde não há imagem, cultuando-se a própria Hóstia consagrada (que havia sido roubada e milagrosamente recuperada)”.


3 -
Processo de romanização refere-se à implantação de um novo modelo de trabalho pastoral, caracterizando-se pela prática sacramental, por uma acentuada centralização do poder na figura do papa e por uma pastoral oriunda da teologia tridentina.


4 - Entre as principais características do catolicismo popular, podemos indicar as seguintes: é luso-brasileiro, leigo, medieval, social e familiar. As manifestações de religiosidade é o que se chama “catolicismo tradicional”, ou “popular”, ou ainda de “luso-brasileiro”, cujas práticas estavam fortemente caracterizadas por seu aspecto festivo, pela inexistência das práticas sacramentais, pela falta de controle da Igreja e desconhecimento de princípios doutrinários. O catolicismo renovado, por sua vez, apresenta as seguintes características: é romano, clerical, tridentino, individual e sacramental.

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SENHOR BOM JESUS DE NAZARÉ
PADROEIRO DO MUNICÍPIO DE PALHOÇA/SC
ARTE, HISTÓRIA E DEVOÇÃO

DESCRIÇÃO DO LIVRO:

Autor: Manoel Scheimann da Silva

Editora:
Edição do Autor
ISBN 85-906427-0-4
Data de Lançamento:
Agosto de 2006
Quantidade de Páginas:
112
Capa: Colorida
Miolo: Colorido
Formato: 16cm x 23cm (fechado)
Valor: R$ 25,00 (mais a postagem)
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