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Toni
Vidal JOCHEM*
Retrato
de D. Teresa Cristina,
cerca de 1880, por Rovello. |
A
Colônia Teresópolis foi fundada pelo Governo
Imperial em 03 de junho de 1860 por imigrantes católicos
e luteranos. Eram provenientes, em sua maioria, da região
da Renânia e Westphalia, na Alemanha, e foram
transportados pela Companhia Steinmann, de Antuérpia.
Ainda naquele ano de 1860, os imigrantes recém-chegados
da Alemanha foram acrescidos de outros até então
estabelecidos no sudeste do Brasil onde trabalhavam
através do sistema de parceria. Eram os chamados
"Die Kaffeepfluecker"- os colhedores de café,
e foram "importados" da Alemanha por grandes
fazendeiros produtores de café.
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Sob
a orientação de Theodor Todeschini a colônia
foi implantada no vale do Cubatão e à Imperatriz
Teresa Cristina rende homenagem sua denominação.
Inúmeras levas de imigrantes fizeram a colônia
expandir seus limites em diversas linhas coloniais, além
da sede, a saber: Rio do Cedro, Rio Miguel, Rio Cubatão,
Rio Novo, Rio Salto e Alto Capivari. Nas linhas coloniais
os imigrante adquiriram lotes coloniais cuja extensão
ordinária era de 100 braças de frente por 1000
de fundos e o preço, fixado pela Companhia Steinmann,
de 3 réis a braça quadrada.
Desde
cedo a sede da colônia constituiu-se importante centro
comercial, administrativo e religioso tornando-se o berço
da Restauração da Província Franciscana
da Imaculada Conceição do Brasil, da Ordem dos
Frades Menores(franciscanos). Além dos Franciscanos
os Padres Guilherme Roer, Francisco Topp, João Batista
Steiner e Augusto Schwirling marcaram forte presença
pastoral tornando-se beneméritos em toda a região
por eles assistida.
Devido
à baixa fertilidade do solo da colônia e ao seu
relevo excessivamente montanhoso e, portanto, impróprio
para a agricultura. A produção da colônia,
em 1863, consistia exclusivamente de batatas, milho e feijão.
A cana-de-açúcar, o algodão e o café,
devido às circunstâncias climáticas, não
se adaptaram. Por esses motivos o Presidente da Província
de Santa Catarina, Pedro Leitão da Cunha, diz não
ter sido acertada a escolha da região de Teresópolis
para o estabelecimento da colônia. Segundo ele:
"O
progresso da colônia Teresópolis é
muito lento no que diz respeito à produção;
a marcha é ainda mais difícil, tanto assim
que, para o consumo da colônia são os colonos
obrigados a procurar fora dela os gêneros de primeira
necessidade, que ali deveriam abundar".(1) |
Era
a constatação das sáfaras terras da colônia
o que representava, indubitavelmente, uma grande decepção
para quem deixou sua pátria desejando ardentemente
encontrar no Brasil novos "canaãs", um novo
eldorado. O "novo mundo", materializado principalmente
pela baixa fertilidade do solo, não correspondia ao
que pelos imigrantes foi idealizado antes e durante a travessia
do oceano. E agora? A quem recorrer?
Em
dezembro de 1865 o Governo Imperial determinou a unificação
administrativa da colônia Teresópolis com a de
Santa Isabel ocasião em que exonerou o diretor dessa
última e incumbiu a administração de
ambas a Theodor Todeschini.(2)
O
comissário do Governo Imperial, Dr. Ignácio
da Cunha Galvão, no início de 1867 visitou a
colônia Teresópolis relatando minuciosamente
o seu estágio de desenvolvimento. Na ocasião,
observou in loco a situação dos imigrantes e
responsabilizou o governo pela escolha do terreno em que foi
estabelecido o núcleo colonial. Lamentou, entre outros
aspectos, que "a fundação dessa colônia
não deixa de ser um erro, e um erro crasso". Confira
parte do relatório da visita do Dr. Galvão:
"A
sede da colônia foi assentada à margem
do rio[Cubatão]... a escolha do local foi muito
má; não oferece senão limitadíssimo
espaço para edificações; o quadro
marcado no mapa para a povoação admite
apenas no terreno uma rua à margem do Cubatão
e outra a pequena distância nos fundos desta;
seguindo-se logo morros de forte declividade; na margem
oposta do rio, um morro alto, quase a prumo, vem terminar
na beira do rio. (...) A configuração
do terreno não admite arruamento regular, nem
locais especiais para edifícios e logradouros
públicos. (...) A escolha do terreno da colônia
foi ainda menos acertada que a da sede da povoação.
(...) Em toda extensão do vale observam-se grandes
derrubadas e plantações, são visíveis
os esforços que empregam os colonos; plantações
de milho se encontram muitas vezes quase despenhando-se
de íngremes encostas e estendendo-se até
ao cume dos morros. (...) Para abrir uma braça
de estrada[no Rio Cubatão] é preciso fazer
grandes cortes na rocha, ora compacta ora desagregada;
vi corte em rocha de mais de 50 palmos de altura para
dar 8 ou 10 de largura ao caminho; outras vezes é
preciso muralha para sustentar o aterro e evitar os
cortes. (...)
A
maior parte dos colonos[do Rio Cubatão] já
abandonaram seus lotes e foram para outras colônias
e para o Capivari. (...) Encontram-se, entretanto, grandes
plantações de milho e mandioca[no Rio
Novo] porém falhadas e mirradas, e vê-se
que a miséria dos colonos não provém
de falta de esforços. (...) Muitas vezes, visitando
esta colônia, me vieram a mente as seguintes considerações:
o que era mais para admirar, se a constância dos
colonos em querer arrancar uma miserável subsistência
de um solo ingrato...; se a sua resignação
à uma sorte tão dura na terra apregoada
da abundância; se a energia do diretor em subjugar
todos os ímpetos da resistência que não
podiam deixar de aparecer; se a sua tenacidade em rasgar
custosas estradas por grotas ínvias e rochedos,
para assentar domicílios desgraçados!
E comigo dizia: se as grossas somas que o governo ali
despendeu; se as qualidade viris que desenvolveu o diretor;
se os perseverantes e estrênuos esforços
dos colonos tivessem sido empregados em terreno próprio,
que florescente e próspero núcleo não
teria sido o resultado, em lugar da miséria e
sombria resignação que ali se encontra!
Os colonos, entretanto, nenhuma queixa apresentaram
contra o diretor[Theodor Todeschini]; queixavam-se das
más terras, da má estrada para a capital
etc., mas contra o diretor nenhuma palavra.
A
razão porém o diz e fatos passados o confirmam,
que sem lutar primeiro e sucumbir na luta não
se teriam eles resignado àquela triste condição;
houve ocasião em que chegaram quase a morrer
de fome, em que quiseram pela força expelir o
diretor a quem atribuíam a sua desgraça.
Estão hoje subjugados pela sua superioridade,
pela sua autoridade, pela sua força de vontade,
pela confiança que tem que ele procura, quando
está em suas mãos promover o seu bem-estar.
O
diretor educado sob o regime militar da Áustria,
onde foi oficial, inexperiente quando lhe foi confiada
a direção da colônia, entendeu que
sua missão consistia em colocar os colonos nas
terras que lhes apresentaram, ali fixá-los e
fazê-los delas tirar a sua subsistência,
custasse o que custasse, empregando ele os dinheiros,
com que o governo concorria nos melhoramentos designados.
Esta
missão ele a cumpriu e a ditadura que exerceu
foi com boas intenções e sinceridade.
Os colonos vencidos na luta, reconhecendo o seu empenho
em promover a prosperidade possível da colônia
submeteram-se ao jugo do homem superior que dispunha
da autoridade e do dinheiro, aderiram e identificaram-se
com ele.
Mas
a fundação dessa colônia não
deixa de ser um erro, e um erro crasso.
Se o emigrante na Alemanha só tivesse notícia
do Brasil e seus núcleos coloniais pelo de Teresópolis,
que juízo errado não faria do nosso ubérrimo
solo, do regime de liberdade que aqui se goza?
(...)
O meu primeiro impulso ao ver as péssimas condições
do terreno da colônia Teresópolis quer
para a lavoura, quer para a factura de caminhos foi
indicar que se abandonasse aquele núcleo e nem
mais um real se gastasse com ele. Mas considerando a
sorte dos míseros colonos que para ali foram
encaminhados pela mão do governo; vendo depois
o fértil vale do Capivari onde podem mui vantajosamente
ser colocados os que quiserem mudar...; atendendo enfim
a que com esse abandono perder-se-iam completamente
os frutos dos dinheiros ali gastos modifiquei o meu
pensar, chegando à conclusão que nem mais
um colono deverá ser dirigido para Teresópolis
enquanto não estiverem convenientemente colocados
os atuais; ou enquanto terras convenientes não
tenham sido descobertas; (o vale do Capivari chegará
apenas para estabelecer os das outras linhas e de Santa
Isabel); e se reconhecer que tais terras não
existem, completada a deslocação para
o Capivari, seja a colônia entregue ao regime
comum".(3) |
Esse
relatório do Dr. Galvão foi enviado ao Governo
Imperial e ao tomar conhecimento de suas recomendações
não tardou em adotar parte delas. Dessa forma o diretor
da colônia Theodor Todeschini foi instruído a
conceder títulos provisórios de propriedade
através de "designação de lote de
terras" aos imigrantes o que procedeu no início
de 1868. Documento bilingüe, contendo inclusive as armas
do império, a designação de lote de terra
representou uma garantia no sentido da aquisição
da propriedade definitiva depois de ter pago integralmente
a sua importância, bem como tudo que dever à
Fazenda Nacional e provado que tenha tido no mesmo lote um
ano, pelo menos, de residência habitual e cultura efetiva.
A concessão dos títulos provisórios de
posse de terra era mais um passo na "preparação"
para a emancipação da colônia.
Em
28 de maio de 1869 o Ministro dos Negócios da Agricultura
e Obras Públicas enviou ao Presidente da Província
de Santa Catarina um "aviso" determinando ações
efetivas entre elas, a emancipação da colônia
e a exoneração de seus funcionários:
"Achando-se
as Colônias Teresópolis e Santa Isabel
nas circunstâncias de serem emancipadas, ficando
os seus habitantes sujeitos à legislação
comum às demais povoações do Império,
recomendo a V. Exa. que mande desde logo declarar destituídos
os diversos empregados que ali serviram, cessando todos
os seus vencimentos... (...) Quanto às dívidas
dos colonos é mister que V. Exa. remeta à
Tesouraria da Fazenda a sua liquidação
pela maneira mais conveniente ao Tesouro Nacional e
aos próprios colonos, cujas circunstâncias
devem ser cuidadosamente atendidas. (...)".(4) |
Após
a divulgação desse "aviso" todos os
funcionários da colônia foram exonerados e, obedecendo
às determinações do Ministério
dos Negócios da Agricultura e Obras Públicas,
o Presidente da Província de Santa Catarina, Carlos
Augusto Ferras de Abreu, em 11 de junho de 1869, através
da lei provincial n. 628, emancipa a colônia.
A
oficialização da emancipação da
colônia representou, na prática, a inviabilização
de seu desenvolvimento sócio-econômico. A partir
de então, ao invés de diretor o governo passou
a nomear um subdelegado de polícia para prestar serviços
à população.
Diante
da "lavagem das mãos" por parte do Governo
os imigrantes foram lançados à própria
sorte estimulando a migração de significativa
parte de seus habitantes para novos núcleos coloniais,
principalmente para o vale do Capivari, vale do Braço
do Norte e para Santo Amaro do Cubatão (hoje da Imperatriz).
Teresópolis,
embora emancipada mas sem maioridade político-administrativa,
foi elevada à condição de Distrito de
Paz em 06 de setembro de 1886 pelo Governo Provincial através
da lei n. 1.176 que determina que as povoações
de Santa Isabel, Capivari e Rancho Queimado a ele sejam incorporadas.
O
desenvolvimento de Teresópolis era aquém de
desejado pela população e, na opinião
de alguns "não sem culpa do governo" que
se desinteressou das necessidades elementares de seus habitantes.
Esse sentimento é compartilhado por Alberto Probst,
morador de Teresópolis. Ele, em 1902, reclama do governo
a falta de assistência, flagrante desinteresse e por
dificultar o acesso à propriedade das terras, além
de demonstrar a decadência sofrida por Teresópolis
no período de 1860 a 1902. Abaixo selecionamos segmentos
de um texto de sua autoria no qual expõe seu ponto
de vista :
"É
do conhecimento de todos que a colônia Teresópolis,
em toda a sua extensão, se constitui de péssima
terra, onde somente milho, feijão, batatas e
mandioca podem ser cultivados, e isto também
em quantidade reduzida. De um quanto de semente de milho,
são colhidos apenas de 6 a 8 sacos. Com os outros
produtos o resultado não é melhor. Devido
à má qualidade da terra, a mesma foi doada
em 1868 pelo governo imperial aos imigrantes. Mas, infelizmente,
nada receberam por escrito a este respeito, e hoje apresenta-se
o governo estadual, e exige um significativo preço
pela mesma. Certamente não receberá o
dinheiro exigido, pois este não existe. (...)
Os lavradores sofrem as conseqüência do descaso.
(...) Apresento aqui uma relação que demonstra
claramente a decadência que aconteceu de 1868
a 1902: |
Nome da Localidade na
Colônia Teresópolis |
Extensão Territorial |
Número de Famílias em 1868 |
Número de Famílias em 1902 |
Foz
Rio dos Bugres à sede |
4,5
Km |
21 |
14 |
Freguesia
de Teresópolis |
-------- |
38 |
06 |
Rio
dos Cedros |
12
Km |
65 |
34 |
Rio
Miguel |
10
Km |
70 |
24 |
Rio
Cubatão |
14
Km |
64 |
25 |
Rio
Salto |
06
Km |
26 |
05 |
Rio
Novo |
08
Km |
40 |
18 |
Capivari[hoje
São Bonifácio] |
50
Km |
180 |
80 |
Rio
Ferro e Gromelbach |
10
Km |
08 |
14 |
Rio
Mandel |
12
Km |
15 |
20 |
Rio
Sete |
18
Km |
38 |
27 |
TOTAL |
144 Km |
565 |
267 |
As
escolas demonstram como o governo se desinteressou de
nosso colônia. No ano de 1868 existiam 6 escolas
do governo, hoje somente uma... É natural que
os moradores tenham de apelar para seu próprio
bolso e instalar escolas particulares, que hoje são
dez. Naturalmente que essas escolas passam por dificuldades
financeiras, pois muitas comunidades são pobres".(5) |
A
região do Capivari, uma das linhas da colônia
Teresópolis, depois denominada de São Bonifácio
do Capivari, distante 30 Km da sede colonial, foi elevada
à categoria de Distrito de Paz em 1918, através
da Lei Municipal de Palhoça n. 271, de 23 de setembro.
Um ano mais tarde, em 08 de março de 1919, por disposição
do Decreto Estadual n. 1.219 é criado o Distrito Policial
de São Bonifácio. A estrutura administrativa
do distrito de São Bonifácio - integrada por
parte da colônia Teresópolis - foi emancipada
político-administrativamente de Palhoça, tornando-se
município, com a promulgação da Lei n.
840, de 23 de agosto de 1962, pela Assembléia Legislativa
de Santa Catarina.

Mapa de parte da região da Grande Florianópolis com destaque para o
município de São Bonifácio.
Em
31 de dezembro de 1943 a denominação Teresópolis
foi mudada para Queçaba mediante o Decreto-Lei estadual
n. 941, por determinação do Decreto-Lei Federal
n. 311, de 02 de março de 1938, que não permitia
mais de uma cidade ou vila, no Brasil, com a mesma denominação.
Esse é um ato conseqüente da política de
nacionalização adotada no Brasil nas décadas
de 30 e 40 do século passado. Dessa forma, considerando
a existência de uma cidade no estado do Rio de Janeiro
com o nome Teresópolis, por sugestão da legislação
foi escolhido o termo indígena "Queçaba"
para denominar o então Distrito de Teresópolis.
Dispondo inclusive de perímetro urbano e sub-urbano
demarcados por lei, ao Distrito de Queçaba, com aproximadamente
312 Km2, pertenciam as seguintes localidades: Queçaba(hoje
Teresópolis), Vargem Grande, Fazenda do Sacramento,
Primeira Linha, Segunda Linha, Löffelscheidt, Rio dos
Bugres(hoje Santa Isabel), Rio Antinhas, Rio das Antas, Rio
do Cedro, Rio Miguel, Rio novo, Rio Salto, Morro do Capivari
e Rio Cubatão.

Mapa da Região da Grande Florianópolis onde
se observa a localidade
de Queçaba.
Constituindo-se
numa pequena aldeia Queçaba, antiga Teresópolis,
possuía vida urbana relativamente movimentava. Sua
economia e era delineada pelas atividades/serviços
prestados pelo cartório de registro civil, delegacia
de polícia, igrejas católica e luterana, correios
e telégrafos, hotel, farmácia, estação
meteorológica, lojas e etc...
Em
1961 a estrutura administrativa do Distrito de Queçaba
foi emancipada político-administrativamente de Santo
Amaro da Imperatriz, em 19 de dezembro, tornando-se município
independente, através da lei estadual n. 790. Porém,
sua sede foi deslocada de Queçaba e fixada, por exigência
de alguns líderes políticos, além dos
limites do Distrito de Queçaba: na localidade de Águas
Mornas, cuja denominação tomou o novo município.
Águas
Mornas, enquanto localidade, pertencia ao Distrito de Santo
Amaro da Imperatriz. Anexada, por conveniência, ao Distrito
de Queçaba a localidade de Águas Mornas foi,
instantaneamente, promovida a sede municipal. A instalação
oficial do município de Águas Mornas, agora
com 327,9 Km2, por determinação do Decreto n.
868, do então Governador Celso Ramos, ocorreu aos 29
de dezembro de 1961. Na inexistência de edifício
público em Águas Mornas a instalação
jurídica do município foi oficiada nas dependências
físicas da residência do Sr. José Adão
Lehmkuhl - um dos líderes no processo de emancipação
político-administrativa.
A
pedido da população - que não nutria
simpatia pela denominação Queçaba -,
em 1974, através de lei municipal n. 85, de 08 de outubro,
foi reintroduzido e oficializado pela Prefeitura de Águas
Mornas a saudosa nomenclatura do então centenário
núcleo colonial: Teresópolis.
NOTAS DE FIM
*
Toni
Vidal JOCHEM é bacharel e licenciado em Filosofia pela
Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em História
Cultural pela mesma Universidade, na linha de pesquisa 'Migrações,
Cultura e Identidade", sob a orientação
da Profª Dra. Eunice Nodari. É autor dos livros
Pouso dos Imigrantes e A Epopéia de uma Imigração,
e organizador da publicação Sesquicentenário
da Colônia Santa Isabel 1847-1997, Celebração
e Memória. Co-autor do livro São
Pedro de Alcântara: 170 anos depois e organizador
do livro São Pedro de Alcântara - Aspectos
de sua História. Foi coordenador do biênio
comemorativo do 170º aniversário de imigração
alemã de São Pedro de Alcântara - 1998/1999,
membro da Academia de Letras de Biguaçu-SC e sócio
efetivo do Instituto Histórico e Geográfico
de Santa Catarina-IHGSC.
(1)
Relatório apresentado pelo Presidente da Província
Pedro Leitão da Cunha, em 19 de dezembro de 1863, pp.
23-4.
(2) A união administrativa das duas colônias
vigorou até 1902, quando em 22 de setembro, o Conselho
Municipal de Palhoça aprovou a Lei n. 8, instituindo
um Distrito de Paz independente do de Teresópolis,
com sede em Santa Isabel.
(3) GALVÃO, Ignácio da Cunha. Relatório
sobre as Colônias de São Paulo, Paraná
e Santa Catarina. Rio de Janeiro: Tipografia de J. I.
da Silva, s/d., pp. 46-52.
(4) Fonte: Jornal "O Despertador", Desterro, Ano
VII, n. 663, de 05 de junho de 1869, p. 1.
(5) PROBST, Alberto. "Uma Colônia Regredindo".
Blumenau em Cadernos, Tomo XXX, n. 2, fevereiro de
1989, pp. 61-2.
PREFEITOS MUNICIPAIS DE ÁGUAS MORNAS
PERÍODO
ADMINISTRATIVO |
NOME
DO
PREFEITO |
NOME
DO
VICE-PREFEITO |
29/12/1961
a 31/01/1963 |
José
Higino Martins |
----------------------- |
31/01/1963
a 31/01/1969 |
Paul
Esser |
----------------------- |
31/01/1969
a 31/01/1973 |
Baldoino
Weber |
Germano
José Steinbach |
31/01/1973
a 01/02/1977 |
Germano
José Steinbach |
Nelson
Müller |
01/02/1977
a 01/02/1983 |
Mário
José Koerich |
Lauro
Defreyn |
01/02/1983
a 01/01/1989 |
Walmor
Lehmkuhl |
Ervino
Geraldo Meyer |
01/01/1989
a 01/01/1993 |
Elmar
Antônio Thiesen |
Lauro
Defreyn |
01/01/1993
a 01/01/1997 |
Lauri
Thiesen |
Valdecir
José Sens |
01/01/1997
a 01/01/2001 |
Valdecir
José Sens |
Osvaldo
Prim |
01/01/2001
a 01/01/2005 |
Elmar
Antônio Thiesen |
Germano
Alberto Steinbach |
01/01/2005 a 01/01/2009 |
Elmar Antônio Thiesen |
Nazir Lofi |
Nossas
pesquisas continuam... e elas não são
definitivas... não são nem pretendem
ser expressões absolutas da verdade... precisam
ser questionadas, confrontadas, ampliadas, refutadas...
Se encontrarem inconsistências, equívocos, solicitamos encarecidamente que nos avisem para as devidas retificações que se fizerem necessárias. Sabemos que podemos errar mas entendemos que podemos evoluir e suplantar os possíveis limites metodológicos ou de conteúdo histórico que ora apresentamos. Queremos evoluir sempre...
Por
isso gostaríamos de solicitar informações
sobre onde encontrar artigos históricos/fotos
antigas/depoimentos/recortes de jornais/recortes de
revistas/reportagens/mapas antigos/ documentos de
terras/diários de imigrantes/passaportes/cartas
de imigrantes/fotografias antigas de famílias/fotografias
de igrejas/cópias de atas/testamentos/abaixo-assinados/artigos
em alemão e outros documentos sobre a colônia
TERESÓPOLIS (hoje municípios de São
Bonifácio, Águas Mornas e imediações).
Se você, prezado leitor, pudesse também
nos recomendar para outros historiadores/pesquisadores
que estudam a imigração alemã
para o Brasil, ficaríamos muito agradecidos.
Entre em contato conosco:
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